Em um ensaio controlado randomizado, que durou mais de 6 meses, avaliou-se a eficácia de acupuntura comparada com a flunarizina no tratamento profilático de enxaqueca sem aura.
160 Mulheres com enxaquecas foram distribuídos aleatoriamente para tratamento de acupuntura (grupo A -Acupuntura, n = 80) e (grupo F terapia oral com flunarizina (grupo F, n = 80).
No grupo A, a acupuntura foi realizada em sessões semanais nos primeiros 2 meses e depois uma vez por mês nos 4 meses seguintes. Os pontos escolhidos para o estudo foram:
• F3 Taichong
• BP6 Sanyinjiao
• E36 Zusanli
•VC12 Zhongwan
• IG4 Hegu
• PC6Neiguan
• VB20 Fengchí
•VB14 Yangbai
• EX-HN5 Taiyang
• VG20 Baihui
Os mesmos pontos de acupuntura foram usados em cada tratamento.
No grupo F, 10 mg de flunarizina foram administrados diariamente durante os primeiros 2 meses e depois durante 20 dias por mês durante os 4 meses seguintes.
RESULTADOS OBTIDOS:
A freqüência de ataques e o uso de drogas sintomáticas diminuíram significativamente durante o tratamento em ambos os grupos.
O número de ataques após 2 e 4 meses de tratamento foi significativamente mais baixa no grupo A do que no grupo de F e o consumo de analgésicos foi significativamente menor no grupo A com 2 meses de tratamento.
Aos 6 meses não houve tais diferenças entre os dois grupos de tratamento. A intensidade da dor foi significativamente reduzida apenas com o tratamento com acupuntura. Os efeitos colaterais foram significativamente menos freqüentes no grupo A.
A acupuntura mostrou-se adequada para a profilaxia da enxaqueca. Em relação à flunarizina, o tratamento com acupuntura mostrou maior eficácia nos primeiros meses de tratamento e melhor tolerabilidade. e o consumo de analgésicos foi significativamente menor no grupo A após 2 meses de tratamento.
FONTE:
Annunsio, M., Maria, G. C., Sabina, C., Umberto, M., Marianna, N., Pietro, C., & Giulia, P. (2012). Acupuncture in the prophylactic treatment of refractory chronic migraine with or without drug overuse: a pragmatic randomised study. European Journal of Integrative Medicine, 4, 34-35.
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